Elisângela, My Queen": da raiz brasileira à consagração internacional, a história de uma mulher, ex Rainha do Rodeio de Pirajuba que virou música
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Foto/divulgação: Elisângela Bearigo e Daniel Bearigo |
Por Gleicy Chiaveli – Portal Triângulo Sul
Entrevista exclusiva direto da Espanha
O que nasce da coragem de uma mulher brasileira pode cruzar
oceanos, virar arte e ser eternizado em melodia. Foi o que aconteceu com Elisângela
Bearigo, 49 anos, ex-Rainha do Rodeio em Pirajuba (MG), hoje residente na
Espanha. Ao lado do marido, o escritor e produtor britânico Daniel Bearigo,
ela inspira o mundo com sua história de vida agora contada em forma de canção: "Elisângela,
My Queen", que será lançada mundialmente no dia 16 de julho de 2025
pela gravadora Bearigo Music.
Em entrevista exclusiva ao Portal Triângulo Sul, o
casal compartilha os bastidores dessa homenagem íntima e profunda que mistura
música, memória e identidade. O que era apenas amor virou composição. O que era
silêncio virou coroação.
Quando o
amor vira arte
– Gleicy Chiaveli: Daniel, obrigado por nos
conceder essa entrevista. Para começarmos, conte para os leitores: quem é você
e como sua trajetória te levou até esse momento?
Daniel Bearigo: É um prazer. Sou escritor, artista,
compositor, cofundador da Bearigo Music com a Elisângela, produtor musical e
coapresentador do Bearigo Uncharted, também com ela. Nasci na Grã-Bretanha e
hoje vivemos juntos na cidade de Calpe, na região da Costa Blanca, Espanha.
– Vocês dividem a vida e a arte, mas a música
“Elisângela, My Queen” parece ter algo muito especial. Como surgiu a ideia de
transformar a Elisângela em uma canção?
Daniel: O título de Rainha do Rodeio, que ela recebeu
em 1995, nunca foi só uma faixa. Foi algo espiritual. Ela o carregou em sua
essência. Essa música nasceu da percepção de que essa luz nunca se apagou. E
mais que isso: que ela representa algo maior, um tipo de realeza interior que
inspira quem a conhece. A canção é sobre o que significa ser uma rainha de
verdade.
– Por que homenageá-la agora, em vida, de forma tão
explícita e pública?
Daniel: Porque quase todo mundo espera tarde demais
para dizer o que sente. Eu não queria isso. O nome dela ainda ilumina meu
celular. Sua risada ainda ecoa no nosso quarto. Eu queria homenageá-la enquanto
ela está aqui. Essa música é minha forma de dizer: "Eu te vejo. Sempre te
vi. E sempre verei."
– Como essa homenagem se tornou música? Por que não outro
formato como livros ou filmes?
Daniel: Já escrevi muitos livros, mas a música... ela
atinge mais fundo. Não tem capítulo. Não tem demora. É pura emoção. Quando
escrevi essa música, percebi que dizia coisas que nem tinha coragem de falar
comigo mesmo. Foi o momento mais honesto da minha criação até hoje.
– E mesmo sendo inglesa, a música carrega um toque do
Brasil. Foi intencional?
Daniel: Totalmente. O country tem raízes profundas
como o Brasil. Elisângela é brasileira, e isso está na força da suavidade dela,
no fogo por trás da melodia. Essa canção é uma ponte entre nós: onde as
botas britânicas encontram os pés descalços na terra vermelha.
– Você diria que essa é uma história de amor sem fim?
Daniel: Com certeza. Não é conto de fadas. É real, é
intenso. Essa música não foi feita para possuí-la, mas para elevá-la. Uma
reverência à mulher que ela é.
A mulher
por trás da música
A história contada por Daniel emociona, mas a verdadeira
força dessa narrativa está em sua protagonista. Elisângela Bearigo não é apenas
musa de uma canção, é autora de sua própria história, forjada em recomeços,
marcada por cicatrizes e elevada ao status de símbolo de resistência e
renascimento feminino.
Nesta segunda parte da entrevista, é a própria Elisângela
quem assume a palavra a partir daqui, com a mesma coragem com que enfrentou a
vida e com a mesma verdade que hoje inspira mulheres ao redor do mundo.
– Gleicy Chiaveli: Elisângela, é uma honra te receber
nessa entrevista. Antes de se tornar inspiração de uma canção, você já era
autora e comunicadora. Quem é Elisângela Bearigo e como tudo começou?
Elisângela: Sou uma mulher brasileira feita de
recomeços. Nasci em Guaíra (SP), me mudei para Minas Gerais aos 18 anos e vivi
lá até os 28. Depois disso, minha busca por transformação me levou à Europa:
Portugal, Inglaterra, Dinamarca, Suíça, França e agora Espanha, onde moro com o
Daniel.
– Apesar de morar fora há tantos anos, o Brasil ainda te
chama? Você pensa em voltar?
Elisângela: Sempre. O Brasil é meu chão. Meus pais
vivem aí. O desejo de voltar existe, mas minha missão é levar a alma brasileira
onde eu for. Minha história é escrita com coragem, arte e verdade.
– Você falou sobre missão. Qual é o papel do Daniel na
sua vida e na construção dessa música?
Elisângela: Ele é mais que parceiro. Ele me viu de
verdade. Criar uma música em inglês que expressasse a alma brasileira foi
ousado, mas ele conseguiu. Não traduziu o Brasil — ele me ouviu. E juntos
fizemos da minha história uma melodia. A essência é toda brasileira.
– Ser protagonista de uma canção muda sua visão sobre
você mesma como artista e mulher?
Elisângela: Muda tudo. Sempre estive nos bastidores.
Com essa música, virei imagem, símbolo, personagem. Como mulher, me sinto
empoderada. Como artista, encontrei propósito. E como ser humano, entendi que
sobreviver também pode virar arte — e agora, canção.
– O título de rainha que um dia foi simbólico em
Pirajuba, hoje ressurge em forma de arte. Mas o que significa ser rainha pra
você hoje?
Elisângela: Hoje, ser rainha é ser quem sou mesmo
quando o mundo tenta me apagar. É levantar com fé depois da dor. É proteger
quem amo. Ninguém me coroou — fui eu quem construiu minha coroa com os pedaços
que restaram. Sou de Guaíra, de Pirajuba, de Campo Florido, de Planura. Essas
cidades são meu trono.
O futuro
que se cria com a arte
– Gleicy Chiaveli: Você se tornou símbolo. Mas o que
vem agora? Quais os próximos passos?
Elisângela: Estou num momento de criação intensa.
Além da música, estou escrevendo o quarto livro da série I am… Angelina,
que é minha alma transformada em palavra. Também trabalho em uma série
audiovisual inspirada nos livros e no canal Planeta Bearigo, onde falo
sobre espiritualidade, cura e força feminina. Junto com o Daniel, temos
projetos que unem Brasil e Europa. O que vem por aí? Mais verdade, mais
coragem, mais arte.
– E para quem te acompanha desde o começo ou acaba de te
conhecer: qual mensagem você deixa?
Elisângela: Não desistam de vocês. Mesmo quando o
mundo não te entende. Sua história importa. Para as mulheres silenciadas: sua
força está viva aí dentro. Reescrevam-se. Ao Daniel, meu amor e parceiro:
obrigada por caminhar comigo. O que fazemos não é entretenimento. É vida em
movimento. E quem sente, sabe.
Lançamento Global
A música “Elisângela, My Queen” será lançada em todas as
plataformas de streaming com distribuição mundial pela Bearigo Music no dia 16
de julho de 2025. A versão Legacy Cut, com narração da própria Elisângela,
marca a estreia do projeto e do estilo “soul country narrativo”.
🎧 Assista ao vídeo com a música na versão Legacy Cut:
Conheço pessoalmente, é minha amiga, parabéns você merece o mundo.
ResponderExcluirParabéns ao casal,e principalmente a vc querida amiga
ResponderExcluirSucesso ❤️
Pierry.....pirajuba....parabéns vc é 10.
ResponderExcluirUau , amei a música só fã da música country.
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